quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Sistema Nervoso II

Como falamos no POST anterior o sistema nervoso recebe estímulos, interpreta-os e reage. Para isso os receptores devem estar integros e enviar os sinais para a parte central do sistema.
Comentaremos agora alguns aspectos dessas percepções dos estímulos que envolvem o movimento.

Receptores Sensoriais: 
Os receptores sensoriais fazem parte do sistema sensorial somático, responsável pelas diferentes experiências sensoriais captadas e interpretadas pelo nosso corpo. A função mais elementar dos receptores sensoriais é prover o SNC com informações sobre o estado interno de estruturas orgânicas e do ambiente externo. São eles que definem o que chamamos de sentidos (visão, audição,sensibilidade corporal, olfação, gustação). Porém um único receptor não é capaz de identificar sozinho os diferentes estímulos que nos bombardeiam a cada instante. Desta forma contamos com diferentes tipos receptores sensoriais, cada um com características próprias que permitem que ele "sinta" diferentes estímulos.
Podemos classificar os receptores sensoriais de acordo com a sua função (mecanoceptores, termoceptores, fotoceptores, quimioceptores e nociceptores). Além da classificação funcional, podemos também classificá-los de acordo com a sua localização anatômica: exteroceptor, interoceptor e proprioceptor (esta última classe é a que nos interessa no momento).

Proprioceptores:
Os proprioceptores são receptores que se localizam mais profundamente nos músculos, aponeuroses, tendões, ligamentos, articulações e no labirinto cuja função reflexa é locomotora ou postural. Podem gerar impulsos nervosos, conscientes ou inconscientes. Os primeiros atingem o córtex cerebral e permitem que, mesmo de olhos fechados, se tenha a percepção do próprio corpo, seus segmentos, da atividade muscular e do movimento das articulações. Sendo portanto responsáveis pelo sentido de posição e de movimento (cinestesia). Os impulsos nervosos proprioceptivos inconscientes não despertam nenhuma sensação; são utilizados pelo sistema nervoso central para regular a atividade muscular, através do reflexo miotático ou dos vários centros envolvidos com a atividade motora, como o cerebelo. Em resumo: Os proprioceptores são essenciais para informar ao nosso cérebro a noção de posição dos membros, e por sua vez, esta informação de posicionamento corporal é essencial para o controle dos movimentos.

Estes receptores desempenham, em simultâneo, a função de detectar todas as variações mecânicas e de enviar a informação recolhida ao sistema nervoso central. Para além dos proprioceptores, o aparelho vestibular e o sistema visual também fornecem importantes informações somato-sensoriais. Pode-se dizer, portanto, que a propriocepção é responsável pelo envio constante de informação sobre eventuais deslocamentos de segmentos no espaço auxiliando-nos nas diversas tarefas motoras. Apropriadamente, os proprioceptores estão localizados nos músculos (fusos musculares), tendões (órgãos tendinosos de Golgi) e nas cápsulas articulares (corpúsculos de Ruffini e Pacini).

Sistema Nervoso

O sistema nervoso humano, além de ser o centro de nossas emoções, controla as funções orgânicas do corpo e a interação deste com o ambiente, recebendo estímulos, interpretando-os e elaborando respostas a eles.

É composto pelo sistema nervoso central, e pelo sistema nervoso periférico: o primeiro, constituído de encéfalo e medula espinal, é responsável por processar informações. O segundo, com nervos, gânglios e terminações nervosas, se encarrega pela condução dessas informações pelo corpo.

O sistema nervoso tem um papel importante no movimento. O córtex motor, localizado nos lobos frontal e parietal do cortex cerebral, é a parte do sistema nervoso que controla o movimento. É a partir daqui que é transmitida a informação acerca do movimento para os músculos. Esta informação é transmitida por meio de impulsos nervosos que se propagam desde o córtex motor até aos músculos e indica se estes se devem contrair ou relaxar para se dar o movimento.




Pela figura podemos observar parte das comunicações neurais que ocorrem na origem/execução de um movimento voluntário. Cada porção do sistema possui papel fundamental e específica na qualidade do movimento. (Cordenação, Velocidade, Força, Direção ...)

O córtex atua como planejador, coordenador e originador da ordem para o movimento.

O cerebelo atua no equilibrio e na precisão do movimento. O cerebelo precisa aprender a seqüência de movimentos para que possa executar as correções por isso quando estamos aprendendo algum movimento novo logo no inicio erramos mais, mas a cada vês que executamos o movimento seja certo ou errado o cerebelo esta aprendendo e aprimorando cada vês mais as seqüências excitatórias e inibitórias que devem ocorrer nos músculos agonistas e antagonistas para que o movimento ocorra corretamente.

Os núcleos da base trabalham em associação com o córtex no controle dos padrões complexos de atividade motora, atuam na intensidade, na velociadade e na amplitude que o movimento vai ter.
Os núcleos da base utilizam a memória armazenada no encéfalo para ocorrência da ação motora; Exemplo: Ver uma aranha, lembrar que ela é perigosa e manter suas mãos longe dela.

Já o Tronco encefálico é responsável pelo controle da respiração, frequencia cardiaca, equilibrio/postura e movimentos dos olhos.

A Medula espinhal leva os estimulos elétricos para o sistema nervoso periférico, mas além disso ela é o centro dos arcos reflexos. Ela é subordinada ao cérebro, mas pode agir independente dele.


Como já foi citado acima o sistema nervoso periférico vai conduzir os estímulos até os músculos específicamente.





segunda-feira, 22 de agosto de 2011

SISTEMA ARTICULAR


As articulações são nada mais que o ponto de encontro entre dois ossos ou mais, sua principal função é possibilitar movimento.

Componentes:
Cartilagem; Superficie de contato, dimiui o atrito entre os ossos.
Ossos; Estruturas rígidas e resistentes.
Cápsula articular: (camada externa, fibrosa, resistente, fixa-se no perióstio dos ossos; camada interna, a membrana sinovial, com fibras elásticas, secreta sinóvia ou líquido sinovial).
Líquido sinovial: fluído viscoso, que reduz o atrito pela lubrificação das art. e o fornecimento de nutrientes para os condrócitos e a remoção de resíduos metabólicos no interior da cartilagem. Torna-se mais viscoso quando a art. está um tempo imóvel e menos quando está sendo utilizada. Ligamentos; Fornecem estabilidade as articulações.
Discos ou meniscos articulares; Absovem parte do impacto, amortecem.


CLASSIFICAÇÕES DAS ARTICULAÇÕES

Classificação em relação ao corpo:

Centrais: Coluna, ombro e quadril. Situam-se ao centro do corpo.
Intermediárias: Cotovelo e joelho. Situam-se entre as centrais e as distais.
Distais: Punho, tornozelo, falanges, metatarso e metacarpo.

Classificação Funcional:

O movimento das articulações depende, essencialmente da forma das superfícies que entram em contato e dos meios de união que podem limitá-lo. Na dependência destes fatores as articulações podem realizar movimentos de um, dois ou três eixos. Este é o critério adotado para classificá-las funcionalmente.

Articulação Monoaxial
Quando uma articulação realiza movimentos apenas em torno de um eixo (1 grau de liberdade). As articulações que só permitem a flexão e extensão, como a do cotovelo, são monoaxiais. Há duas variedades nas quais o movimento é uniaxial:

Gínglimo ou Articulação em Dobradiça: as superfícies articulares permitem movimento em um só plano. As articulações são mantidas por fortes ligamentos colaterais. Exemplos: Articulações interfalangeanas e articulação úmero-ulnar.

Trocóide ou Articulação em Pivô: Quando o movimento é exclusivamente de rotação. A articulação é formada por um processo em forma de pivô rodando dentro de um anel ou um anel sobre um pivô. Exemplos: Articulação rádio-ulnar proximal e atlanto-axial.

Articulação Biaxial
Quando uma articulação realiza movimentos em torno de dois eixos (2 graus de liberdade). As articulações que realizam extensão, flexão, adução e abdução, como a rádio-cárpica (articulação do punho) são biaxiais. Há duas variedades de articulações biaxiais:

Articulação Condilar: Nesse tipo de articulação, uma superfície articular ovóide ou condilar é recebida em uma cavidade elíptica de modo a permitir os movimentos de flexão e extensão, adução e abdução e circundução, ou seja, todos os movimentos articulares, menos rotação axial. Exemplo: Articulação do pulso.

Articulação Selar: Nestas articulações as faces ósseas são reciprocamente côncavo-convexas. Permitem os mesmos movimentos das articulações condilares. Exemplo: Carpometatársicas do polegar.

Articulação Triaxial
Quando uma articulação realiza movimentos em torno de três eixos (3 graus de liberdade). As articulações que além de flexão, extensão, abdução e adução, permitem também a rotação, são ditas triaxiais, cujos exemplos típicos são as articulações do ombro e do quadril. Há uma variedade onde o movimento é poliaxial, chamada articulação esferóide ou enartrose.

Articulação Esferóide ou Enartrose: É uma forma de articulação na qual o osso distal é capaz de movimentar-se em torno de vários eixos, que tem um centro comum. Exemplos: Articulações do quadril e ombro.


Classificação estrutural:

Articulações Fibrosas (Sinartroses)
Permitem pouco ou nenhum movimento. Existem 3 tipos: Suturas, Sindesmoses e asGonfoses.
Suturas:
Suturas dos ossos do crânio, onde existe uma fina camada de tecido conjuntivo fibroso denso; as margens são irregulares conferindo adesão adicional e evitando fraturas. Como é imóvel, é classificada como sinartrose.
Sindesmoses:
A art. distal entre a tíbia e a fíbula, é um exemplo, onde o espaço entre os ossos que se articulam e a quantidade de tecido conjuntivo denso já são maiores, e permitem um leve movimento, sendo classificada como uma anfiartrose.
Gonfoses:
É uma art. fibrosa, na qual um pino de forma cônica ajusta-se a um encaixe. Um exemplo são as art. das raízes dos dentes com encaixes dos processos alveolares das maxilas e da mandíbula. É classificada como uma sinartrose, ou seja, imóvel.

Articulações Cartilaginosas (Anfiartroses)
Permite pouco ou nenhum movimento, assim como a art. fibrosa. Aqui os ossos articulares estão conectados por fibrocartilagem ou cart. hialina.
Há dois tipos:
1 Sincondrose, onde o material de conexão é a cartilagem hialina. Um exemplo é a lâmina epifisal que une a epífise à diáfise de um osso longo em crescimento no sentido do crescimento. Funcionalmente é uma sinartrose, ou seja, imóvel. Quando o crescimento cessa, esta cart. hialina é substituída por osso.
2) Sínfise, onde as extremidades dos ossos articulantes são recobertas por cart. hialina, mas os ossos são conectados por um disco largo e plano de fibrocartilagem; funcionalmente é uma anfiarteose, ou seja, uma art. levemente móvel; exemplos: a sínfise púbica, no púbis entre os ossos do quadril e também as art. entre as vértebras.

Articulações Sinoviais (Diartroses)
A diferença é a presença de uma cavidade articular entre os ossos, portanto livremente móvel e são classificadas como diartroses. Os ossos são recobertos pela cartilagem epifisal, uma cart. hialina que reduz o atrito entre os ossos durante o movimento e ajuda a absorver os choques.
    Tipos de Articulações Sinoviais:
    1- Planas, onde as faces articulares dos ossos são planas ou levemente curvas; as art. dos ossos do carpo, do tarso, entre a clavícula e o esterno e a acrômio-clavicular. Permitem movimentos curtos entre os ossos.
    2- Gínglimo, onde a face convexa de um osso encaixa-se na face côncava de outro; as art. dos joelhos, cotovelos, tornozelos e entre as falanges são exemplos. Movimentos tipo dobradiça.
    3- Trocóideas, onde a art. se faz entre uma superfície pontiaguda ou arredondada de um osso com um anel formado parcialmente por outro osso e parcialmente por um ligamento; permite a rotação em torno de seu próprio eixo longitudinal. A art. atlanto-axial, entre o atlas e o axis, permitindo virar a cabeça de um lado para o outro, e as art. rádio-ulnares, permitindo virar as palmas das mãos para frente e para trás.
    4- Elipsóideas, onde a depressão oval convexa de um osso encaixa-se na depressão ova côncava de outro osso. As art. do punho e as metacarpo-falangeanas, do segundo ao quinto dedos. Permite movimentos para cima e para baixo e de um lado para outro.
    5- Selares, a face articular de um osso tem o formato de sela e a do outro encaixa-se na sela. Um exemplo, a art. entre o polegar (metacarpo) e o trapézio (osso do carpo).permite movimentos de um lado para outro e para cima e para baixo.
    6- Esferoídeas, onde face articular esférica encaixa-se em uma depressão semelhantede outro osso. Permitem movimentos em várias direções do corpo. As art. do ombro e do quadril são exemplos.

Sissarcoses "Falsas articulações"
Seriam a escápulo-toráxica e a patelo-femural.

OSTEOLOGIA

Os ossos são a porção rígida do nosso corpo, protege os órgãos e serve de estrutura de fixação e alavancagem para os músculos. São uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja a principal característica é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras colágenas e proteoglicanas).
No interior da matriz óssea existem espaços chamados lacunas que contêm células ósseas chamadas osteócitos. Cada osteócito possui prolongamentos chamados canalículos, que se estendem a partir das lacunas e se unem aos canalículos das lacunas vizinhas, formando assim, uma rede de canalículos e lacunas em toda a massa de tecido mineralizado.
Quanto a irrigação do osso, temos os canais de Volkman (vasos sangüíneos maiores) e os canais de Havers (vasos sangüíneos menores). O tecido ósseo não apresenta vasos linfáticos, apenas o periósteo tem drenagem linfática.
O periósteo é uma delgada membrana conjuntiva que reveste o osso, com exceção das superfícies articulares. Apresenta dois folhetos: um superficial e um profundo (contato direto com o osso). Além da função de proteção, o periósteo é responsável pela reconstituição do osso em casos de fratura.
O endósteo é um tecido que reveste tanto o osso que está voltado para a cavidade medular quanto as trabéculas do osso esponjoso.

Classificação dos Ossos quanto à forma:
a)Ossos planos: Esterno, Ilíaco ...
b)Ossos curtos: Carpais, Tarsais ...
c)Ossos irregulares: Vertebras, Sacro ...
d)Ossos longos: Tíbia, Úmero ...


CONCEITOS BÁSICOS


Posição Anatômica

O corpo está numa postura ereta (em pé, posição ortostática ou bípede) com os membros superiores estendidos ao lado do tronco e as palmas das mãos voltadas para a frente. A cabeça e pés também estão apontados para frente e o olhar para o horizonte.

Posição Fundamental

É a mesma posição anatômica só que as palmas da mão "olham" para o corpo, ou seja antebraço está em posição neutra, entre prono e supino.

Aspectos Cinéticos e Cinemáticos do Movimento

Os aspectos cinéticos referem-se às forças que produzem o movimento, ou seja as contrações musculares e as forças externas.
Os aspectos cinemáticos baseiam-se na observação do tempo, espaço e de massa de um sistema. Podemos ainda sub-dividir em Artrocinemáticos e Osteocinemáticos, onde os primeiros são os movimentos das superfícies articulares e os osteocinemáticos seriam os movimentos dos ossos para articulação.
EXEMPLO: Na flexão do cotovelo pela análise artrocinemática a articulaçao funciona como dobradiça (gínglimo) e pela análise osteocinemática é a própria flexão. Já os aspectos cinéticos seriam as forças produzidas pelos músculos flexores do cotovelo e ainda a força externa (gravidade, elástico ...).

Planos e Eixos 

Eixo vertical ou longitudinal, reta direcionada da cabeça aos pés;
Eixo sagital ou ântero-posterior, reta diracionada do ventre ao dorso, passando pema cicatriz umbilical;
Eixo transversal, reta direcionada do lado direito ao lado esquerdo.
A "união" de dois desses eixos forma um plano. 

Existem três planos; Sagital, Frontal e Transversal.





 
Movimentos Articulares












DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO


O estudo da cinesiologia é fundamentado por conhecimentos desenvolvidos desde muito tempo, este breve histórico ajudará a contextualizar alguns dos grandes contribuidores para essa ciência.


Aristóteles Pai da Cinesiologia (384-322, a.C).
Realizou estudos baseados em observações práticas dos animais em seu ambiente natural, destas observações foram retirados conceitos que descreviam a ação dos músculos,sendo que nesta descrição os músculos estavam submetidos a uma análise geométrica.

Arquimedes (287-212, a.C)
Definiu princípios hidrostáticos que explicam a maneira pelo qual os corpos flutuam, tais princípios são ainda hoje a fundamentação teórica na qual se baseiam os estudiosos da cinesiologia da natação.
Estudou também sistemas de alavancas e o centro de gravidade dos corpos.

Galeno (131-202, d.C)
Cirurgião gladiadores de Mísia, descreveu tônus muscular e foi autor 1º manual de cinesiologia

Leonardo da Vinci (1452-1519, d.C.)
Descreveu a mecânica do corpo em vários movimentos além de ter estudado e desenhado muito sobre anatomia.

Andreas Vesalius (1514-1564)
Médico, anatomista publicou o mapas com um manual de anatomia.

Galileu Galilei (1564-1643)
Estudou o movimento humano sob uma base de conceitos matemáticos correlacionando aceleração-peso do corpo e espaço-tempo-velocidade. Mecânica clássica.

Isaac Newton (1642-1727)
Isaac Newton publicou 3 leis em 1687, no seu trabalho de três volumes intitulado Philosophiae Naturalis Principia Mathematica. As leis explicavam vários comportamentos relativos ao movimento de objetos físicos.

John Hunter (1728-1793)
Reuniu todas as observações sobre a estrutura e a potência dos músculos.

Guillaume Benjamin Amand Duchenne (1806-1875)
Estudou o estímulo elétrico da contração muscular.
 
John Hughlings Jackson (1834-1911)
Estabeleceu a relação do movimento muscular com o cérebro.

Henry Pickering Bowditch (1814-1911)
Demonstrou o princípio da contração do "tudo ou nada“.

Ainda existem outros como Kendal e George Goodhear, mais modernos digamos.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

INICIANDO OS ESTUDOS


A palavra cinesiologia origina-se do grego kínesis = movimento e ainda logos = tratado, estudo. Portanto ela pode ser resumida como o estudo do movimento, no caso da fisioterapia o movimento humano.
Inicialmente já percebemos a grande relação dessa com outras disciplinas, como Anatomia, Fisiologia, Biofísica ... e com o decorrer do curso perceberão que compreender o movimento é apenas o primeiro passo para compreender assuntos mais complexos como mecânismos de lesão, avaliação musculo-esquelética, exercícios ou técnicas de tratamento entre outros. Por exemplo, no próximo semestre vocês terão as disciplinas Bases de Métodos e Cinesioterapia, ambas precisam de um conhecimento cinesiológico para serem compreendidas.
Não adianta tentar decorar tudo de uma vez, talvez uma das melhores dicas que podemos dar seja, "Não deixe para estudar um dia antes da prova". O conteúdo exige muita paciência e deve ser compreedido das partes para o todo, ou seja, da osteologia, para artrologia, para neurologia, para miologia, passando pela biomecânica até a cinesiologia.
Bem, estamos no começo de uma escada que não acabará tão cedo, esta disciplina nos dará suporte para iniciarmos esta jornada. Assim ao término do semestre seremos capazes de continuar subindo, mas daí por conta própria.